5 de fev. de 2010

Misericórdia

Ser misericordioso é ser responsável. Esta é uma definição objetiva para a prática da Misericórdia.
Entretanto, a natureza humana é por si mesma rebelde. Por este motivo existe a Lei para frear os impulsos da rebeldia e, por outro lado, existe a Misericórdia para contrabalançar.
A Lei é implacável. Porém, a Misericórdia não significa permissividade, nem passividade.
Tanto a Lei quanto a Misericórdia fazem parte da natureza Divina, mas ambas necessitam equilibrio. Isto se faz conhecendo a Ordem, a Luz e o Amor Divinos.
Muitas pessoas confundem a liberdade e o livre arbítrio como sendo ilimitados, colocando-se numa postura que vai além do bom senso. É o rebelde que não conhece a Misericórdia e desafia a Lei.
A Misericórdia é uma atitude interna de respeito e consideração a si mesmo e a outros.
Numa família os irmãos crescem e ganham liberdade, mas nunca devem considerar-se imunes ou totalmente independentes. Sempre haverá interdependência, por mais independente que um ou outro possa considerar-se. 
O Pai estará sempre em cada um. Este elo é permanente. Quem aceita ser Filho do Pai certamente estará na escala ascendente, pois entre o caminho da Lei e o caminho da Misericórdia está o caminho em direção ao Pai.
Estender a mão ao outro é um ato misericordioso essencial para a evolução humana, pois a Misericórdia é por si mesma uma manifestação do Pai. 
O Pai é Eterno, estará sempre presente em todo momento. Mas o Pai se manifestará sempre através do homem consciente, do seu Filho.
Por isto que uma das Leis que o homem deve obediência é Honrar o Pai. Da mesma forma, Amar a Deus acima de todas as coisas.
A Misericórdia existe por Amor a Vida e com ela garantimos a irmandade e a liberdade do homem de forma responsável, sob a luz da Consciência. Isto é Misericórdia.

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